Ontem, 15/2, li em algum site brasileiro que a Alemanha vai tentar levar a outros países da União Européia a sua lei que proíbe a negação do holocausto e o uso de símbolos nazistas. Até aí, tudo bem. O país irá presidir o bloco político-econômico a partir do próximo ano e tem todo o direito de querer influenciar seus vizinhos e o mundo a respeito daquilo que acredita ser correto.
O estranho naquela reportagem foi que o jornalista utilizou como fonte a rede de notícias britânica BBC. Se a medida anunciada será tomada pelo governo alemão, porque raios a fonte consultada não foi daquele país?
É amigo. Taí o grande poder do mundo. O poder da comunicação. A Inglaterra venceu a maior das guerras: a de se fazer entender. A Inglaterra e também os Estados Unidos são os únicos países do mundo que podem contar o que quiserem da forma que quiserem. O mundo fala a língua deles. Se algo acontece na Europa, a versão da história será a inglesa, da BBC, como ficou provado na reportagem em que li.
Como reles ser-humano (assim como todo ser-humano não é mais do que uma reles criatura), rezo para que a ética vingue num mundo incompetente. Pelo menos assim, se os profissionais de imprensa não podem realizar um trabalho 100%, que pelo menos as fontes de suas fontes sejam honestas sufiente para que a história não se distorça tanto.
Tuesday, January 16, 2007
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