Tuesday, August 21, 2007

Argos, capitalismo e evolução


Argos, capitalismo e evolução

Acabou de sair o mais novo catálogo da loja de departamentos Argos. A loja não é como a Harrods, que têm de tudo do bom e do melhor, com mercadorias espalhadas pelos cinco andares do seu luxuoso prédio em Londres.

Não. A Argos é mais modesta no que diz respeito a ser chic, mas está espalhada por toda a cidade faturando os seus milhões. Mas o que que o c* tem a ver com as calças?

Bem. O catálago da Argos é coisa fenomenal. Lá tem tudo o que você pode encontrar na loja. De simples utensílios domésticos até produtos de alta tecnologia. Tem fogão, geladeira e forno. TV de alta definição. Filmadoras e câmeras fotográficas. Camas. Toalha de banho. Chuteiras. Ah. Também tem aliança de casamento. Vou precisar.

Eu sou capaz de passar horas e horas apenas namorando as coisas ali daquele catálogo. Mas o que mais me surpreende são as fantásticas coisinhas que eu nunca precisei e, provavelmente, nunca irei precisar. Tem aquela geladeira da Stella Artois para apenas duas latinhas de cerveja. Impressora multi-funcional, com scanner e fax. Máquina de fazer donuts (essa ia causar inveja no Hommer). E um tanto de outras coisas inúteis, mas que a gente faria bom uso.

Daí me vem a cabeça: de onde é que vem tantas idéias fantásticas para criar necessidades que não são necessárias?

A resposta: do capitalismo.

O capitalismo é fantástico justamente pelos caminhos evolucionários que vai abrindo ao homem. Graças ao capitalismo, a vida vai ficando melhor. Com o propósito de ganhar dinheiro, as companhias vão fazendo a nossa vida mais confortável.

Basta apenas apertar um botão para que sua comida fique pronta em minutos. Também depende de apenas um botão o encurtamento de distância entre Brasil e Inglaterra. E não é mais difícil do que isso botar uma orquestra sinfônica pra tocar na sala da sua casa, mesmo que não seja a sala da Chácara Camargo (que mesmo grande, não caberia uma orquestra ao vivo. Eita saudade!).

O conforto faz um bem danado pra alma. Mas em compensação, dá uma barriiiiiiga. Mas tenho certeza que eu posso achar alguma coisa no catálogo da Argos para resolver esse probleminha. :-)

Thursday, July 12, 2007

Casar com uma inglesa? Nem morto!



Todo mundo sabe (ou deveria saber) que eu vou casar muito em breve. Também é sabido (ou deveria ser) que minha futura esposa é da República Tcheca. “Por que eu não quis uma inglesa?”, perguntar-me-iam uns ou outros. Muito simples. De acordo com um pesquisa realizada pela Universidade do País de Gales, 52% das britânicas preferem comer chocolate a fazer sexo.

Com as tchecas (pelo menos com a minha) é diferente. Mesmo assim, pelo sim pelo não, aqui em casa não tem chocolate.

* Na foto, eu e a futura brindando o nosso noivado no Queen Mary's Garden, que fica no Regent Park.

Wednesday, July 11, 2007

É logo ali...



Uma das melhores coisas de morar em Londres é a facilidade em visitar outros países da Europa. É tudo logo ali. Se é perto, é logo ali. Um vôo até Paris, por exemplo, não vai durar nem uma hora. E dependendo da época do ano, custará menos de 200 reais.

Será mais ou menos esse valor por uma passagem ida-e-volta até Praga, na República Tcheca. O vôo de aproximadamente 1 hora e 30 minutos será suficiente para percorrer as 560 milhas que separam Londres daquela cidade.

O melhor de tudo é o que te espera do lado de lá. É sempre uma beleza de cidade cheia de histórias para contar.

* Na foto, o Castelo de Praga justifica porque essa cidade é uma das mais charmosas da Europa.

Monday, June 18, 2007

O colecionador de aniversários


Sábado passado, 16/6/2007, fez dois anos que moro em Londres. É mais um aniversário para minha coleção particular de aniversários:
- Em abril, meu blog completou um ano.
- No mesmo mês, meu prêmio Malofiej fez dois.
- No mês de novembro último, fiz 30 de novo.

Daqui a pouco me caso e terei o aniversário de casamento para comemorar. Um dia terei filhos e inevitavelmente virão os aniversários deles. Tempo de trabalho e outras datas a serem lembradas também surgirão. Todas elas serão comemoradas com o seu devido valor.

Para os meus dois anos de Londres, por exemplo, preparei algo para matar as saudades de casa: pastel, que foi devidamente saboreado com um belo copo de coca-cola com gelo.

Hummmm! Delícia.


* Na foto, algumas pessoas, momentos e lugares que conheci nesses dois anos e que para sempre ficarão guardados dentro da bomba de sangue. Muita coisa para esquecer também, mas eu já esqueci. :-)

Wednesday, June 13, 2007

A volta dos pelados revoltados em suas bicicletas maravilhosas

Este ano, o Naked Bike Ride realizou seu quarto passeio ciclonudista pelas ruas de Londres. Como de costume, o pessoal aproveitou a chance para protestar contra a dependência do petróleo. Infelizmente não pude conferir, mas veja o que rolou nesse vídeo que eu achei no You Tube. Os comentários dos brazucas são de primeira qualidade... Não se assustem!
:-)

Tuesday, June 12, 2007

Richmond: o meu parque favorito da vez


Londres é cheia de parques. Em cada canto da cidade há um. Greenwich, Hyde Park, Victoria Park, Green Park... É parque que não acaba mais!

Há pouco tempo descobri um novo parque (novo para mim, claro). Fica fora do circuito desses grandes, mas não é menor nem menos bonito do que os outros. Aliás, é o maior deles, com quase mil hectares, e o mais bonito. O Richmond Park é o meu parque preferido da vez.

É encantamento puro do caminhar da estação de metrô até o fim da trilha de terra, que segue por aproximadamente três quilômetros às margens do River Thames. Belas paisagens, casas charmosas e um astral pra lá de alto. Sem contar a vida selvagem e os antigos casarões mal-assombrados da região.

Vir para Londres e não visitar o Richmond Park é perder um dia de alegria na vida

Thursday, June 07, 2007

Quantas vidas é possível viver?

Quando eu estava no primário, no Colégio Madre Iva, que era controlado por freiras, falavam da alma, que se manifestaria depois da morte. Mas só na hora do juízo final, quando Deus julgar-nos-ia de acordo com o nosso estilo de vida.

Depois descobri o espiritismo, que pregava várias vidas consequentes de várias mortes. O objetivo era a evolução do espírito humano.

Não demorou muito e eis que me surgiu o ateísmo, que não acreditava na existência de um deus, tampouco na da alma.

Eis que agora me aparece esse tal de Second Life (segunda vida). É um joguinho na internet em que você encarna um personagem e passa a lidar com diversas situações como se estivesse no mundo real.

Já li muitas reportagens sobre o assunto. Parece que o grande barato do negócio é a possibilidade do usuário ser quem ele quiser. Se lava pratos no mundo real, nada vai impedi-lo de ser um superstar cercado de mulheres na sua vida paralela.

Ah! Entendi.

Quer dizer que isso não é possível da vida de verdade? Pelo sim, pelo não, entrei no jogo. Por enquanto sou apenas um rapaz moreno, bonito, meio cabeludo e barbudo (falta de criatividade). Parece divertido.

Monday, May 14, 2007

Eu e os ingleses odiamos trabalhar (mas eles reclamam de barriga cheia... Bem cheia!)

A FDS International, uma empresa de pesquisa de mercado, acaba de revelar o resultado de seu último estudo: a satisfação dos profissionais em relação ao trabalho.

Nenhuma surpresa na amostra. De acordo com a pesquisa, 40% dos ingleses dizem estar descontente com o salário. E olha que eles não recebem pouco. O ganho médio anual dessa turma é de £31,69 mil libras, para 36,4 horas de trabalho semanais. Mais infelizes do que eles, só os 43% dos franceses entrevistados, que ganham a merreca de ₤30,54 mil por ano e trabalham 34,5 horas de trabalho por semana.

Claro que essa pesquisa internacional não é tão internacional assim. Os trabalhadores brasileiros não foram ouvidos. Mas quem se importa? Se aqueles que ganham pra lá de ₤ 30 mil por ano estão reclamando, imagine os pobres coitados que suam pra fazer esmola.

A verdade é uma só e foi dita por José Pastore, Professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da USP e Doutor pela Universidade de Winsconsin (EUA), na edição da revista Trip dest mês. “Quem trabalha por prazer não trabalha, desfruta a vida”, declara o homem.

Então, acho que o problema dos ingleses (e também dos franceses) não é dinheiro e sim a falta de satisfação no trabalho. Mas quem trabalha por prazer não ganha dinheiro, ganha? Eu ainda não ganhei nada com esse blog, que faço por puro prazer.
:-)

Monday, May 07, 2007

Veja vídeo da campanha Strangers into Citizens

Todo mundo quer ser inglês


Cerca de 4 mil pessoas, a maior parte delas imigrantes sul-americanos que vivem ilegalmente no Reino Unido, enfrentaram a chuva desta segunda-feira, 7/5, e reuniram-se na Trafalgar Square, um dos principais pontos para manifestações em Londres. Apoiados pela Citizen Organising Foundation (COF), que criou a campanha Strangers into Citizens, o objetivo foi chamar a atenção das autoridades para que se viabilize uma forma de legalizar a situação de quem tem o visto vencido ou pedido de asilo negado.

A regularização dos ilegais conta também com o apoio do prefeito de Londres, Ken Livingstone. “Os imigrantes contribuem com a economia e cultura da cidade e do país. Essa situação de irregularidade não é boa para eles nem para nós. Por isso defendo um novo começo e o apelo do Strangers into Citizens”, defende ele.

De acordo com a COF, existem hoje entre 300 mil e 500 mil imigrantes ilegais no Reino Unido. Desses, estima-se que 50 mil sejam brasileiros. Segundo um estudo do Home Office, órgão responsável pelo processo de imigração no Reino Unido, é impossível deportar toda essa gente. O custo da operação seria de bilhões de libras e o processo demoraria cerca de 25 anos.

Para saber mais sobre o assunto, acesse o site http://www.strangersintocitizens.org.uk/.

* Na foto, cerca de 4 mil manifestantes reclamam o direito de se tornarem cidadãos. Nem a chuva esfriou o ânimo dessa turma.

Wednesday, April 18, 2007

Somente uma homenage ao presidente


Depois de ler a reportagem "O Real cada vez mais forte", publicada pela revista Veja desta semana, deu ate vontade de ter votado no Lula.

Por motivos inquestionaveis nao pude nem votar nas ultimas eleicoes. Mas para mostrar que eu ainda me interesso pelo meu pais, ai vai a minha homenagem (no estilo Andy Warhol)ao nosso presidente.

* Na foto, o presidente Lula travestido de bandeira nacional (ou quase).

Thursday, March 29, 2007

A rainha me ama!!!

Poxa. Faz um tempo que nao escrevo nada, ne?

Desculpas sao coisas que nao me faltam.

Pra comecar, passei uma semana fora. Fui pra Paris e pra Bruxelas. Cidades lindas!

Quando voltei, fui diretamente pra minha casa nova. La, moro com minha namorada, uma amiga dela (baranga e chata) e um camarada bicho-grilo. Como ainda nao temos internet na casa, nao pude conectar meu computador na rede mundial para publicar meus textos.

Dessa forma, tive que tirar um tempinho aqui na escola so pra dizer que estou vivo, bem e na correria, como sempre.

Tambem nao desencanei do blog. Assim que a internet estiver em ordem, voltarei a atualizado periodicamente.

Pra finalizar, outra coisa muito importante: NAO, EU NAO ESTOU ILEGAl. Ao contrario do que muitos de voces pensam, tenho visto ate o fim de junho de 2008.

A rainha me ama. ;-)


beijos a todos

Thursday, February 08, 2007

Da maior nevasca dos últimos sete anos surge o meu primeiro boneco de neve


Como diria um dos ícones dos anos 80, o Mussum, do programa “Os Trapalhões” (que Deus o tenha): cacilds! Os meteorologistas previam muita neve para hoje, 8/2/2007. Eles acertaram. Nevou muito. Por sorte, minha namorada me ligou bem cedinho para que eu pudesse ver os cerca de 10 centímetros de floquinhos brancos espalhados pelo chão. E não parava de nevar.

Vi neve pela primeira vez no fim de 2005. Foi fraquinha. Rápida. “Bonitinha, mas ordinária”, como diria o outro. Vieram outras, mas igualmente inexpressivas.

Desta vez não. Outro dia a neve congelou até minhas cuecas. Hoje, melhor ainda, deu até para fazer boneco de neve. Bem abominável, é verdade. Mas o que fazer com a minha falta de prática(totalmente justificável)?

Fazer bonecos de neve no inverno europeu é algo semelhante aos castelinhos de areia que nós, brasileiros, estamos acostumados a fazer em nossas praias durante o verão. Legal pra caral**!

*Na foto, meu primeiro boneco de neve morre de frio por casa do frio (rá!). A banana, em local estratégico, dá notas tropicais à obra. :-)

Wednesday, January 24, 2007

Neve invade meu quintal e congela minha cueca


"Notícia num blog é o estado de saúde do seu gato, uma piada do Chuck Norris ou vídeos do You Tube", declarou Wagner Nogueira, o Mr. Manson do site http://www.cocadaboa.com/, durante um debate sobre blogs realizado na Editora Abril (fonte: www.cursoabril.com.br).

Já que é assim, noticio em primeira mão e com fotos e declarações exclusivas (minhas, é claro!), como a tempestade de neve na Europa atingiu o meu quintal aqui em Londres. “Esse aquecimento global está terrível”, declaro eu. “Semana passada foram os ventos que derrubaram o muro aqui do quintal de casa. Agora, essa neve que veio pra congelar minhas cuecas penduradas no varal. Sem contar o frio lascado que está fazendo”, ataco. “Mas que foi bonito acordar hoje e ver tudo branquinho, parecendo espuma de sabão, isso foi”, concluo com o coração derrentendo.

* Na foto, meu quintal devastado pelas ventanias da semana passada e pela neve de ontem e minha cueca e meias congeladas.

Tuesday, January 23, 2007

Três livros para ler antes, durante e depois de morar em Londres


Está pensando em passar uma temporada em Londres? Então, em vez de dizer qual é a melhor forma de vir para esta cidade ou sobre quais os passeios e baladas da moda, indico três livros (só três. Dá para ler durante o um mês ou dois em que espera o visto de estudante chegar) que mostram um outro ponto de vista da cidade e do espírito inglês. Aliás, mesmo que não queira vir para cá, tenho certeza que vai aprender e, principalmente, se divertir muito com essas leituras.


The Buddha of Suburbia (Buda de Subúrbio), de Hanif Kureish

Antes de vir para Londres, eu imaginava uma Inglaterra beirando a totalidade branca. Ingenuidade minha. Tem gente do mundo inteiro aqui. Muita gente. Mas enquanto eu vejo isso de forma lúdica, o personagem Karin, um jovem inglês - filho de pai indiano e de mãe inglesa -, acha o fim do mundo. Ele sofre com a miscigenação e o preconceito dos brancos por causa de sua pele escura. E assim vai durante o transcorrer de sua adolescência para o mundo adulto. No decorrer de sua tragicomédia (mais comédia do que qualquer outra coisa), Cream, como é conhecido pelos amigos, apresenta ao leitor alguns personagens típicos dessa cidade, assim como pontos-turísticos, mesmo que não sejam vistos como tal pelo narrador (o contrário seria a mesma coisa de um paulistano dizer que o Parque do Ibirapuera é seu ponto turístico preferido. Não. Para ele é somente mais uma parte da cidade).


The curious incident of the dog in the night-time (O estranho caso do cachorro morto), de Mark Haddon

Inglês aprende a ser sarcástico desde criançinha. É o jeito que a língua funciona, que os pais educam e que os livros (ficcionais) ensinam, como esse aí de cima. Em The curious incident of the dog in the night-time, um jovem de 15 anos com “necessidades especiais” (ele é autista) tenta descobrir quem foi que matou o cachorro da sua vizinha. Assim, ele investiga todos os suspeitos daquela pacata cidade do interior da Inglaterra. Na medida em que prossegue em sua empreitada, descobre coisas assustadoras para seu compreendimento e decide fugir. Vai parar em Londres, onde sua cabecinha atormentada vai se abrindo para a vida. O garoto também é um ótimo guia turístico, incluindo em sua descrição vários símbolos da cidade, como o do metrô, do trem e alguns mapas.


The astrological diary of God (acho que ainda não foi traduzido para o português. Se alguma editora se interessar, posso fazê-lo. Cobro baratinho), de Bo Fowler

Este é um dos livros mais engraçados que você vai ler na sua vida. É o bom e velho humor inglês literalmente tirando um sarro de deus. É isso mesmo. A história tem como personagem central o próprio. Trata-se de um kamikaze que, depois de falhar em diversas missões suicidas, descobre que é Deus. Como tal, baseia sua vida e a de seus seguidores em um livro-guia astrológico. Sugere até animal de estimação de acordo com o signo de cada um (eu ia me dar muito mal. Sou escorpião). Enquanto isso, seus advogados tentam livrá-lo de uma acusação grave: a destruição do universo.

* Na foto, eu lendo um dos meus livros favoritos: The Buddha of Suburbia, de Hanif Kuraish. A obra pode ser encontrada em português sob o título "Buda de subúrbio".

Tuesday, January 16, 2007

O poder da palavra

Ontem, 15/2, li em algum site brasileiro que a Alemanha vai tentar levar a outros países da União Européia a sua lei que proíbe a negação do holocausto e o uso de símbolos nazistas. Até aí, tudo bem. O país irá presidir o bloco político-econômico a partir do próximo ano e tem todo o direito de querer influenciar seus vizinhos e o mundo a respeito daquilo que acredita ser correto.

O estranho naquela reportagem foi que o jornalista utilizou como fonte a rede de notícias britânica BBC. Se a medida anunciada será tomada pelo governo alemão, porque raios a fonte consultada não foi daquele país?

É amigo. Taí o grande poder do mundo. O poder da comunicação. A Inglaterra venceu a maior das guerras: a de se fazer entender. A Inglaterra e também os Estados Unidos são os únicos países do mundo que podem contar o que quiserem da forma que quiserem. O mundo fala a língua deles. Se algo acontece na Europa, a versão da história será a inglesa, da BBC, como ficou provado na reportagem em que li.

Como reles ser-humano (assim como todo ser-humano não é mais do que uma reles criatura), rezo para que a ética vingue num mundo incompetente. Pelo menos assim, se os profissionais de imprensa não podem realizar um trabalho 100%, que pelo menos as fontes de suas fontes sejam honestas sufiente para que a história não se distorça tanto.

Wednesday, January 03, 2007

Personalidade do ano e matéria escolhida como uma das 20 melhores da história da Superinteressante!!! É, 2006 foi um ano bom


Cheguei exausto ao fim de 2006, mas posso dizer de boca cheia “MAS QUE PUTA ANO BOM!”

Por que?

Carrego dois grandes resultados na minha carreira profissional. Não por causa do trabalho atual, mas pela atividade que venho me dedicando desde a faculdade: o jornalismo.

O primeiro é a publicação de um dos meus trabalhos na edição especial de aniversário da revista Superinteressante - As 20 melhores matérias da história da Super – onde abordamos o funcionamento do tráfico de drogas nas favelas e qual seria a ação ideal da polícia para estourar um boca-de-fumo. Em 2005, ele até nos rendeu uma medalha de ouro no Prêmio Malofiej, que é entregue pela Universidade de Navarra (Espanha) às melhores infografias do mundo, e uma indicação ao Prêmio Abril de Jornalismo, da Editora Abril.

O outro vem da revista Time, que me escolheu (sim. Eu mesmo! Confira no site http://www.time.com/ – está em inglês) "a personalidade de 2006”.

É mole? Meu pai e minha mãe devem estar orgulhosos de mim. :-)

* Na foto, comemoro minhas valiosas conquistas com meu valioso troféu algodoeiro. Agora, não preciso mais pagar o aluguel nem o transporte público (Antes preciso convencer o dono da casa e a rainha de que sou merecedor desses benefícios). Rá!