
Por falar em forofa...
Essa forma de comemoração é feita como no Brasil. As pessoas levam comidas e bebidas para espaços públicos, ondem celebram a volta à vida, mesmo sem saber que estão comemorando essa páscoa que não é páscoa. Mas, ao contrário do povo tupiniquim, aqui não há preconceito com os farofeiros. Até porque, aqui, todo mundo é plebeu (tirando o pessoal da monarquia, é claro).
Enquanto isso...
Nas margens do River Thames (Rio Tâmisa), lá estão eles de novo. Já estava com saudades dos homens-estátuas, que só se movem com o som da moedinha atirada no chapéu (quando entra cisco no olho também. Mas um foi esperto e botou óculos escuros. Ficou estranho, porque nunca vi estátua usar óculos. Mas...).
E o céu então?
Ah. Nada daquele cinza típico das outras estações. Acreditem! No verão, o céu londrino é azul celeste e o sol queima a valer. Ainda não está assim. Mas vai ficar. Os ingleses vão deixar de ser brancos. Vão ficar rosados e ardidos. Os ônibus, que não têm ares-condiciados, vão virar o inferno de tão quente. E vai ser assim pelos próximos dois meses (ou menos).
De qualquer forma, Londres fica linda vestida com as cores do Brasil: o verde das árvores, amarelo do sol e do ouro de algumas construções daqui, azul do céu e o branco da... (deixa eu ver) Ah! Já sei! O branco das pessoas (nem todas).
* Nas fotos, gente fazendo farofa e passeando no lago de Hyde Park, homem-estátua de óculos escuros (estranho) e a multidão em Piccadilly Circus.