Thursday, April 23, 2009

Minha entrevista com John Elkington, um dos caras mais influentes do mundo


Ele é uma das pessoas mais influentes do mundo em assuntos ligados à sustentabilidade. Com dezenas de livros publicados - entre eles o best-seller Green Consumer Guide e Canibais com garfo e faca, além do recente Empreendedores sociais, onde aborda a contribuição de uma nova geração de empresários para o aperfeiçoamento da gestão dos negócios - o sociólogo John Elkington é mais conhecido pela criação da expressão triple bottom line - people, planet, profit, que descreve o tripé da sustentabilidade e permite avaliar o desempenho de uma empresa de acordo com aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Mês passado, Elkington lançou o seu mais novo estudo: “The Phoenix Economy” (A economia Fênix, em tradução livre), onde aborda possíveis soluções para as crises que enfrentamos hoje.

Em entrevista exclusiva para o Mercado Ético, o sociólogo inglês fala sobre fraqueza política, aquecimento global, nova ordem, poder dos lobistas, Lula e Berlusconi.

Mercado Ético - Vivemos em um mundo rodeado por crises: ambiental, política, econômica e moral, só para citar algumas delas. Qual é a pior?

John Elkington - A pior crise é a nossa fraqueza política, principalmente em um tempo em que uma série de crises exigem ações mais fortes e imaginativas. Isso é um reflexo do triste fato de que nossa espécie não é muito boa em aprender com os próprios erros e tirar a lição correta da história. A crise econômica de agora era previsível, mas os banqueiros e políticos, entre outros, escolheram ignorar os avisos. Eles dizem que foram pegos de surpresa, quando a verdade é que escolheram por não escutar ou entender o que estava sendo dito.

Esse desafio nos leva a muitos outros, como a tendência demográfica, que parece estar nos levando para um mundo com 9 bilhões de pessoas no meio do século, os níveis de pobreza em todo o mundo, a falência cada vez maior de ecossistemas e a mudança climática.

Clique aqui para ler a entrevista completa (feita por mim, claro).

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